OMS deixa seu recado sobre a necessidade de mudança no modelo utilizado, que contempla somente o biologicista. Incentiva o mergulho num conceito mais amplo de saúde: de que não seja somente ausência de doença, mas um estado de bem estar do ser humano. Para discutir essa proposta e a busca de diretrizes e modelos que contemplem essa renovação, aconteceu em São Paulo, de 28 a 30 de julho, a VIII Conferência da Rede Global de Centros Colaboradores da Organização Mundial da Saúde (OMS), para Enfermagem e Obstetrícia.

As atividades foram organizadas e coordenadas pelas professoras Isabel Amélia Costa Mendes, secretária geral da Rede, e Carla Ventura, secretária executiva, ambas da Escola de Enfermagem (EERP), que sedia a direção do órgão até 2012. Essa é a primeira vez que brasileiras assumem esses cargos. A conferência contou com mais de mil participantes de 45 países, autoridades da OMS, da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e dos Ministérios da Saúde do Brasil e de países de cinco continentes.

Os Centros Colaboradores da OMS reúnem 43 instituições na área de enfermagem, única organizada em Rede, que desenvolve atividades ligadas aos programas instituídos em suas assembléias gerais. O objetivo é fortalecer as instituições de saúde e colaborar na elaboração e adoção de políticas públicas em consonância com as diretrizes da Organização.